O ex-prefeito de Anápolis, Adhemar Santillo, terá de pagar R$ 18 mil ao delegado da Polícia Federal Humberto Evangelista, por danos morais. O caso chegou à conclusão através da juíza Luciana Camapum Fernandes, do 3º Juizado Especial Cível, mas teve início em 2009, quando o delegado acionou o ex-prefeito por conta de declarações que o político deu em 2009, um ano depois de seu partido à época, o PMDB, perder as eleições municipais.
Tudo começou após a derrota no segundo turno de Onaide, mulher de Santillo, para o atual prefeito, Antônio Gomide. O grupo peemedebista criou uma gravação, processada em computador, na tentativa de incriminar o PT e o prefeito eleito em irregularidades de campanha. A idéia era criar um crime eleitoral e atribuí-lo à campanha petista.
O encarregado de verificar o caso foi Humberto Evangelista. Em seu relatório, o delegado desqualificou por completo a acusação, inocentando o grupo vencedor das eleições. No documento, o policial federal afirma que a gravação fora “maquinada” e truncada – ou seja, forjada – no intuito de incriminar o adversário.
Evangelista ainda deixa claro que os responsáveis pela denúncia, Adhemar e o comitê eleitoral do PMDB – deveriam ser processados.
Ofensas
Diante da frustração por ver seus planos falidos, Adhemar Santillo foi à imprensa de Anápolis e Goiânia a fim de deturpar a conduta do delegado, insinuando que ele estaria sendo influenciado por ter envolvimento com o PT e os demais personagens. A repercussão deste fato originou uma sindicância interna a fim de avaliar a postura do delegado. Este procedimento foi arquivado e constou na decisão da juíza a fim de arbitrar pela condenação do ex-prefeito, já que ele teria sido o pivô do constrangimento do delegado dentro da sua instituição.
Uma das passagens relevantes para a Juiza Luciana Camapum decidir pela condenação foi a afirmação de Adhemar, confirmada durante o processo, de que o delegado seria incompetente para ocupar o cargo e que seu grupo “estaria perdido se ele continuasse à frente da Justiça”.
A decisão foi feita à primeira instancia e cabe ao ex-prefeito Adhemar Santillo recorrer do despacho da juíza.
Bem feito! Oligarquia Santilo nunca mais. Anápolis precisa de progresso como está acontecendo e não regressar a essas raposas.
ResponderExcluir