Caso de menino que foi morto após ter órgão genital arrancado gera revolta na Síria



Damasco (Síria) - O corpo do menino Hamza Ali al-Khateeb, de 13 anos, foi lavado e coberto por pétalas de rosas para ser enterrado, na província de Dar'a, na Síria.


No entanto, o ritual não apagou a lembrança dos horríveis ferimentos de tortura que o deixaram praticamente irreconhecível. Hamza levou tiros, teve seus joelhos e pescoço quebrados e seu pênis arrancado por forças militares de repressão aos protestos no país.

O menino é uma das vítimas mais novas das torturas de militares em cima de manifestantes sírios que protestam contra o governo do presidente Bashar al-Assad.
Sob ameaças, os pais de Hamza foram avisados de que não poderiam divulgar as circunstâncias de sua morte. O casal, porém, desafiou as tropas militares e postou imagens do corpo do menino na Internet - o que resultou na prisão do pai de Hamza. Divulgada no Youtube, a filmagem é acompanhada por comentários que detalham os piores momentos passados pelo adolescente.

O vídeo chegou a ser censurado no Youtube por conter imagens muito fortes e explícitas dos ferimentos do menino. "Eles não ficaram satisfeitos em torturar e, por isso, cortaram os órgãos genitais" narra a voz do vídeo.
Hamza foi apreendido pelas forças de segurança em um protesto em Jiza, uma vila na província de Dar'a, em 29 de abril. Durante um mês, a família esperou, em pânico, pelo retorno de Hamza - que foi deixado desfigurado na porta da casa dos pais.
Fonte: O Dia Online

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