Buraco de ozônio pode estar dando sinais de melhoras



Está completando 22 anos que alguns produtos que provocam danos na camada de ozônio foram sumariamente proibidos. Pela primeira vez aparecem sinais de recuperação efetiva.

  Os cientistas australianos encontraram provas que afirma que a camada de ozônio está dando sinais de recuperação, podendo ser restaurada em curto prazo. A descoberta de um buraco na camada de ozônio em cima da Antártida causou comoção global de ambientalistas e personalidades engajadas com a preservação do planeta.
Em 01 de Janeiro de 1989 foi assinado o Protocolo de Montreal, que buscava impedir que compostos como os clorofluorcarbonos fossem usados deliberadamente pelas indústrias. Estes compostos causavam grandes danos a camada de ozônio, agravando ainda mais o problema.
A camada atingiu o seu máximo tamanho de destruição na virada do século XX para o XXI, aproximadamente no ano de 2000. Os cientistas entram em consenso quando o assunto é restauração. O buraco localizado em cima da Antártida é restaurado de modo extremamente lento por causa da alta concentração de poluentes que existem no ar.
  Uma ampla pesquisa feita pela Universdade de Mcquarie, na Austrália, mostrou que a camada se recuperou em 15% desde o final do século XX, dando sinais de uma possível “cura”.  Os cálculos prevêem que em 2085 a camada poderá ter uma taxa de recuperação extremamente alta, mas poderá cair a cada 10 anos devido à instabilidade do clima e fatores humanos, podendo em alguns períodos cair para níveis iguais aos encontrados em 1980.
Observação: apesar da ampla divulgação da expressão “buraco”, na verdade não existe e nunca existiu buraco algum na camada de ozônio. O que ocorre de fato é um afinamento na camada espessa deste gás, sendo interpretado por alguns livros didáticos e pelos veículos de comunicação como “buraco”.

Ver original

0 comentários: