O estado do ParĂ¡ Ă© grande. A segunda maior unidade federativa do paĂs tem 1,24 milhĂ£o de quilĂ´metros quadrados, Ă¡rea que, na opiniĂ£o dos deputados federais Lira Maia (DEM-PA) e Giovanni Queiroz (PDT-PA) torna o estado ingovernĂ¡vel. É sob esse argumento que os parlamentares defenderam e conseguiram aprovar na CĂ¢mara um plebiscito para o desmembramento do ParĂ¡ em trĂªs estados, a partir da criaĂ§Ă£o de CarajĂ¡s e TapajĂ³s. O plebiscito sobre a criaĂ§Ă£o de CarajĂ¡s jĂ¡ seguiu para promulgaĂ§Ă£o e o de TapajĂ³s deve passar mais uma vez pelo Senado, porque sofreu alteraĂ§Ă£o na CĂ¢mara. A ideia dos defensores da divisĂ£o Ă© juntar as duas propostas em apenas um plebiscito, que deve ser realizado pelo Tribunal Regional Eleitoral do ParĂ¡ num perĂodo de atĂ© seis meses apĂ³s a promulgaĂ§Ă£o.
Se confirmada a divisĂ£o pela populaĂ§Ă£o local, TapajĂ³s seria o maior dos trĂªs estados em questĂ£o, com 58% da atual Ă¡rea do ParĂ¡, 27 municĂpios e 1,3 milhĂ£o de habitantes, a oeste. CarajĂ¡s, que ficaria com as porções sul e sudeste, teria 39 municĂpios (25% do territĂ³rio atual) e 1,6 milhĂ£o de habitantes. Ao ParĂ¡ restariam 86 municĂpios onde se localizam atualmente 4,6 milhões de habitantes. A criaĂ§Ă£o dos estados implicaria na instituiĂ§Ă£o de mais duas estruturas governamentais no paĂs, algo que no Brasil costuma custar mais do que o necessĂ¡rio. Mas os defensores da proposta repudiam qualquer possibilidade de aumento de gastos, pelo menos alĂ©m do que as regiões envolvidas necessitem. O deputado Chico Alencar (PSol-RJ) criticou o baixo quĂ³rum da sessĂ£o que aprovou os projetos.”
mais dim dim no cĂº desses filo da puta
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